Sobre o conceito de CVA...

quinta-feira, novembro 27, 2003

Conceitos que surgem ao definir o conceito de CVA 

Meio perdida nesta aventura de definir comunidades virtuais de aprendizagem, acho que encontrei algum rumo, pelo menos alguma orientação de trabalho...
Preciso de entender melhor o conceito de comunidade...
Tudo parte daí...
Algumas das ideias chave que seleccionei de perspectivas que li são:
Sentimento de pertença; Locus; Acção / interação social (o que nos poderá levar aos papeis);Relações e ligações emocionais; Colaboração para um fim comum...
Parece que se encaixam muito bem numa possivel definição de comunidade virtual. Com esta, surgem, todavia, outras questões:
- Como pensar uma comunidade sem um locus?
- O nivel de interação difere? Que tipos de interacção se poderão distinguir?
- A noção de pertença difere, tendo em conta que há uma escolha em integrar determinada comunidade?
- Como se criam e se definem os papeis de uma comunidade, sendo ela virtual?
Bem, muitas dúvidas e (por enquanto) poucas respostas!
Como se definir comunidade virtual já não fosse complicado o suficiente, falta depois o conjugar isso com os conceitos de aprendizagem...

domingo, novembro 23, 2003

CONCEITO QUE ACTUALMENTE TENHO DE CVA 

CVA é um conjunto de pessoas que partilham em comum recursos que podem ser ou não ser da sua propriedade pessoal interagindo de uma forma híbrida através de comunicação mediatizada por computador.
CVA estimula a aprendizagem à distância, sugerindo um tutor para ser optimizada.

JOSÉ SANTOS

segunda-feira, novembro 17, 2003


Comunidades de Prática são grupos de pessoas que partilham uma paixão por alguma coisa que sabem fazer e que interagem regularmente para aprenderem a fazê-lo melhor”


Etienne Wenger


domingo, novembro 16, 2003


... o que ainda me fez pensar…


Poderemos encontrar uma vantagem muito grande no uso das conferências on-line, a obrigatoriedade de participar. Veja-se, numa sala onde decorra um debate presencial, todos sabemos que há normalmente um grupo de alunos que intervém e participa, havendo também um grupo mais reservado que vai assistindo, ora por interesse mais passivo, ora por não inserir uma preparação adequada a uma participação efectiva.

Numa conferência on-line, os estudantes para existirem (no sentido de revelarem a sua presença) terão mesmo de participar, o que poderá levar a participações não muito relevantes (desvantagem) ou a participações que exigiram melhor preparação e estudo (vantagem).

Neste sentido, as conferências podem de facto facilitar a construção de conhecimento e os alunos referem que as conferências permitiram-lhes ficar “mais informados e conseguiram considerar mais pontos de vista”, sendo por tal razoável considerar que este processo induzirá à aquisição de um conhecimento com significado.


(R17. Conferencing in communities of learners: examples from social history and science communication
Ann Jones, Eileen Scanlon and Canan Blake)




… ainda mais curioso…


Consideram que as conferências on-line não são uma novidade assim tão grande no ensino e na aprendizagem, mas que podem promover o estímulo para a criação de espaços de debate síncronos, que os alunos de outra forma não teriam acesso, beneficiando ainda das vantagens adicionais do assincronismo com os registos gravados das sessões referidas.

A noção de sincronismo parece fundamental para estabelecer os espaços de debate… e estes implicarem a preparação cuidadosa por parte dos estudantes para poderem participar eficazmente.



… curiosidades…


Os autores mencionam, mas não exploraram o facto dos temas provocarem reacções muito diferentes nos estudantes e, não dão especial relevo ao maior número de intervenções que ocorreram na conferência em que se constatou controvérsia, podendo este factor ter sido relevante para o incentivo na participação…
… do meu ponto de vista, havendo controvérsia o debate é mais interessante.

Mencionam apenas, nas conclusões, que as diferenças inerentes às disciplinas (História e Ciências) “pode reflectir-se na natureza das conferências”.

Não exploram o papel e o desempenho do moderador… mas no final, referem este facto e consideram constituir também um ponto fundamental a considerar.




… o que reconheci que nos pode ser útil…


A meio do artigo, os autores referem que estes grupos de estudantes, em cada um dos cursos, constituí uma Comunidade de Prática. Não fala propriamente em Comunidade Virtual de Aprendizagem... mas, descreve a comunidade com suporte numa comunicação em tempo real e em diferido.

Em tempo real as conferências e os chats
Diferidos, os fóruns e acesso a materiais e informações organizacionais e até, burocráticas.

Já na análise dos resultados, refere aprendizagem colaborativa e, situa este conceito no facto da colaboração ter sido indicada pelo “reconhecimento e referência aos contributos dos outros estudantes”.




… o que ando a ler…


Um artigo que fala de conferências on-line moderadas por professores.

Estudantes de dois cursos superiores diferentes: um Artes, outro Ciências, na Universidade Aberta inglesa.

Os alunos do ensino à distância receberam materiais e preparação anterior à ocorrência das conferências. As conferências são marcadas e os alunos debatem os temas propostos na presença de moderadores.

Os moderadores iniciaram as conferências levantando questões para debate.

Os temas do curso de Artes, no contexto da História Social (tradução à letra do nome da disciplina), suscitaram reconhecimento relativo aos contributos entre estudantes, sendo este reconhecimento e acordo entendido como uma forma de colaboração.

Os temas do curso de Ciências, dado revestirem-se de alguma controvérsia, suscitaram debates mais interventivos, procurando fundamentalmente as razões para a controvérsia (o tema era sobre organismos geneticamente modificados).


(R17. Conferencing in communities of learners: examples from social history and science communication
Ann Jones, Eileen Scanlon and Canan Blake)



domingo, novembro 09, 2003

Um poema sobre aprendizagem e ensino 

"Um professor pediu : fala-nos do Ensino.

- Nenhum homem vos pode ensinar nada que não repouse já meio adormecido no vosso conhecimento.
O mestre que caminha à sombra do templo entre os discípulos não reparte a sua sabedoria mas antes a fé e o seu amor.
E se for verdadeiramente sábio não vos convidará a entrar na casa da sabedoria, levar-vos-á ao íntimo de vós.
O astrónomo pode falar-vos da sua compreensão do espaço, mas não pode dar-vos a sua compreensão.
O músico pode tocar a melodia que enche todo o espaço, mas não pode dar-vos a compreensão do ritmo nem a voz que lhe devolve o eco.
E o matemático pode falar nas relações dos pesos e das medidas, mas não pode levar-vos até lá.
Porque a visão de um homem não pode emprestar as suas asas a outro homem.
E assim como cada um de vós se aguenta sozinho no conhecimento de Deus, assim deve estar sozinho na compreensão da terra."


in O Profeta, Khalil Gibran

As asas não podemos emprestar, mas podemos criar laços e partilhar visões.
Será este o papel do professor numa comunidade virtual?
Ana Rosa.

quinta-feira, novembro 06, 2003

DE DESAFIO EM DESAFIO O HOMEM VAI CRIANDO UM DESAFIO VIRTUAL... 

"Uma característica essencial do funcionamento da motivação humana consiste no facto de que o homem não pode resignar-se a permanecer no estado de equilíbrio instaurado; pelo contrário, ele quebra-o desde que ele é instaurado: ele cria tarefas e objectos novos logo que um fim é atingido."
Nuttin


sábado, novembro 01, 2003

… reflectindo sobre CVA… 



Falou-se de comunidade… e retornei à raiz e encontrei comum.
Comum, o que nos intercepta… e daqui saltei para a Matemática e lembrei-me da intercepção, do que pertence em simultâneo…

… senão quando se falou de Quântica… e estremeci… os meandros fabulosos do desconhecido absurdo repleto de sentido.

… e reli comunidade… o extraordinariamente simples e elegante modelo atómico.

… na região central um núcleo, enorme de dimensão, aglutinado por forças agregantemente fortes, onde protões de temperamental intensidade se toleram na passividade tranquila dos neutrões…
… rodopiando num rodopio de equilíbrios, diminutos fundamentais electrões, que trazem as brisas da inovação, saltitando freneticamente entre níveis energicamente libertadores…

… que comunidade mais perfeita… a imobilidade do modelo da mais dinâmica das entidades… uma entre muitas e a criação de um elemento…

… porque no olhos do diminuto também se vê a espantosa arte da criação… um site que me delicia… bons augúrios a todos e serena a iniciação.

Imagens do mundo pequeno

teresa (stora97)

Espaço colectivo da disciplina de Comunidades Virtuais de Aprendizagem para registo de contributos sobre o "Conceito" central da disciplina.

ARQUIVO
outubro 2003 / novembro 2003 / dezembro 2003 / janeiro 2004 /


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